sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

grupos de investimento na bolsa de valores é uma ótima opção

O que é um Agente Autônomo de Investimento?




Você entende de investimentos e sonha em se tornar dono do próprio negócio? Já pensou na possibilidade de distribuir aplicações financeiras? No Brasil, há cerca de 10 mil profissionais que ajudam as pessoas a tomar as decisões mais adequadas na hora de investir dinheiro. Os agentes autônomos de investimento, nome dado pela CVM a esse profissional após verificar que ele preenche as condições de atuação, explicam aos clientes o funcionamento de aplicações financeiras como ações, renda fixa, fundos de investimento, fundos imobiliários, derivativos e contratos futuros. Esses profissionais conhecem as regras do mercado financeiro e o risco/retorno das aplicações, tiram as dúvidas e aconselham os clientes que querem investir e vêm se tornando figura fundamental no desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro.

A profissão ainda tem um enorme potencial de crescimento. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 700 mil pessoas ganham a vida ajudando os americanos a investir e a organizar as próprias finanças. A carreira consegue conciliar remuneração atraente com prazer no trabalho. De acordo com pesquisa do site CNN Money, o “financial advisor” (consultor financeiro) aparece em sexto lugar no ranking das profissões com os trabalhadores mais satisfeitos dos EUA. Os salários alcançam em média US$ 90,2 mil por ano, mas os profissionais melhor remunerados chegam a embolsar mais de US$ 200 mil. Engana-se quem acha que o mercado americano está saturado. Segundo dados do Departamento de Trabalho dos EUA, o número de consultores financeiros deve crescer 32% nesta década.

Com a queda dos juros para patamares mais civilizados no Brasil, a expectativa é que a profissão de agente de investimento passe por um verdadeiro boom nos próximos anos. A maior parte da população se acostumou a deixar o dinheiro investido nos bancos de varejo, como o Banco do Brasil ou o Itaú. Os dois investimentos mais populares do país são a caderneta de poupança e os títulos de capitalização – sabidamente duas aplicações financeiras que estão longe de serem as mais rentáveis.


A redução nos juros, entretanto, deve colocar em evidência as deficiências desses produtos financeiros e fará com que o Brasil passe por um processo semelhante ao que foi verificado nas últimas três décadas nos EUA. Lá, o dinheiro, que também já esteve majoritariamente aplicado nos bancos, migrou quase que inteiramente para corretoras e gestora de recursos independentes. Muitos dos maiores bancos dos EUA já nem possuem áreas próprias de gestão de recursos. Quando isso acontecer no Brasil, aumentará exponencialmente a demanda por aplicações financeiras mais rentáveis e sofisticadas, o que garantirá maior relevância e visibilidade aos agentes de investimento. Quem já tiver um escritório de distribuição de investimentos estabelecido e uma carteira de clientes consolidada terá vantagens competitivas por ter saído na frente.
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